sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

10:06 -

Programa “O Aprendiz” e o Assédio Moral

A discussão acerca do “assédio moral” vem aparecendo em diferentes esferas, refletindo a importância do tema. Exemplos aparecem em revistas especializadas em carreiras e negócios, nos jornais, em fóruns de discussão de recursos humanos, em discussões legais, entre outros. Recentemente,foi publicada no site da UOL uma crítica ao programa “O Aprendiz”, que está já na sua oitava temporada, acreditando-se que as pessoas acabem por achar normal que os chefes humilhem os funcionários (veja também ao final deste texto links para algumas notícias sobre assédio moral publicadas no próprio ERA). A própria discussão contida na reportagem supracitada mostra como é necessária a discussão sobre assédio moral, pois o problema está presente nos mais diferentes locais, afetando muitas pessoas, e ainda é muito pouco entendido.
Em um processo natural de maturação da discussão, parece que estamos ainda na fase de chamar a atenção para o problema que tantos observam (ou mesmo sofrem dele), mas que não sabem que este processo tem um nome: “assédio moral”. A julgar pelos desafios que os setores responsáveis por ética dentro das empresas estão enfrentando, de denúncias cada vez mais numerosas de assédio moral – muitas fundamentadas, mas outras tantas mal denominadas, chamadas de “assédio moral” sem realmente o serem – parece que o processo de conscientização a respeito da existência do problema está avançando. Uma das dificuldades está em se determinar claramente onde começa o assédio moral, pois depende muito de como a pessoa assediada se sente. Mas, anterior a se educar as pessoas sobre o que “não é” assédio moral, está justamente a fase de saber que ele existe.
A lei brasileira pode ajudar a tornar mais claros os limites do que configura o assédio moral. Conforme o Professor Danilo Marcondes uma vez chamou a atenção em um workshop no qual o ERA participou, um projeto de lei apresentado em 2001 para o estatuto do funcionalismo público definia assédio moral da seguinte forma:
“Para fins do disposto neste artigo considera-se assédio moral todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, a autoestima e a segurança de um indivíduo, fazendo-o duvidar de si e de sua competência, implicando em dano ao ambiente de trabalho, à evolução profissional ou à estabilidade física, emocional e funcional do servidor incluindo, dentre outras: marcar tarefas com prazos impossíveis; passar alguém de uma área de responsabilidade para funções triviais; tomar crédito de ideias de outros; ignorar ou excluir um servidor só se dirigindo a ele através de terceiros; sonegar informações necessárias à elaboração de trabalhos de forma insistente; espalhar rumores maliciosos; criticar com persistência; segregar fisicamente o servidor, confinando-o em local inadequado, isolado ou insalubre; subestimar esforços.” Leia mais.

10:02 -

Funcionária acusa empresa de assédio psicológico pois diz que o patrão lhe apalpou o Ego e Super Ego

Por António Marques

Um funcionário do hiper Mosqueteiros de Penafel, apresentou uma providência cautelar no Tribunal de Penafel, acusando a empresa de assédio moral para o despedir.
O queixoso diz estar a ser vítima de assédio da empresa, que o quer transferir indevidamente da zona do talho para a zona da peixaria, o que iria originar transtornos na sua vida pessoal e familiar. O trabalhador queixa-se também que é ameaçado verbalmente, pois o chefe de secção grita-lhe aos ouvidos quando chega 2 horas atrasado ao emprego ou quando rouba dinheiro da caixa. Já outra funcionária dos Mosqueteiros, queixa-se de assédio psicológico, pois o chefe, chamando-a uma noite ao gabinete “apalpou-me o Ego, o Super Ego e o Id”. Leia mais.

09:51 -

Jornal do Comércio: O perfil do assediador

O perfil do assediador

A Amaerj (Associação dos Magistrados do RJ) mantém, há mais de um ano e meio, um serviço de utilidade pública, de orientação aos cidadãos, sobre questões que causam dúvidas e costumam gerar problemas para indivíduos, famílias e empresas. O último boletim distribuído nesta quinta-feira trata do assédio moral. E resume qual é o perfil do assediador.
“Segundo psicólogos e psiquiatras especializados no problema, o praticante de assédio moral tem personalidade narcisista, com as seguintes características: 1) fantasias de sucesso ilimitado e de poder; 2) acredita ser especial e singular; 3) tem excessiva necessidade de ser admirado; 4) pensa que tudo lhe é devido; 5) explora o outro nas relações interpessoais; 6) inveja muitas vezes os outros e tem atitudes e comportamentos arrogantes.”
Distância dele!

09:43 -

Vagadetrabalho: Como lidar com assedio moral no trabalho

Na Alemanha, calcula-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas são vítimas de assédio moral no trabalho. Na Holanda, 1 em cada 4 pessoas vai passar por algum tipo de assédio moral em certo ponto de sua vida profissional. E um relatório da Organização Internacional do Trabalho diz que o assédio moral é um problema crescente na Austrália, na Áustria, na Dinamarca, nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e na Suécia. Mas o que é exatamente o mobbing, ou assédio moral?

Segundo a revista alemã Focus, o assédio moral constitui-se em “perseguição freqüente, repetida e sistemática”. Mais do que apenas provocações no local de trabalho — sarcasmo, crítica, zombaria e trote —, o assédio moral é uma campanha de terror psicológico. O objetivo é fazer da vítima uma pessoa rejeitada.

As táticas de perseguição vão desde o antagonismo infantil à lesão criminosa. O indivíduo-alvo é submetido a difamação, abuso verbal, comportamento agressivo e tratamento frio e impessoal. Algumas vítimas recebem deliberadamente trabalhos extras ou com freqüência são escolhidas para fazer as tarefas mais desagradáveis possíveis, que ninguém mais quer executar. Colegas podem tentar sabotar seus esforços de trabalhar produtivamente, talvez retendo informações. Em alguns casos, os intimidadores furaram os pneus do carro da vítima ou invadiram seu computador.

A perseguição às vezes é praticada por uma pessoa, mas com mais freqüência ela parte de um conluio de colegas de trabalho. Por isso, a palavra mobbing — agir em turba — é apropriada, visto que sugere que um grupo de pessoas exerce pressão sobre a vítima, insultando-a ou atacando-a de propósito. Leia mais

09:31 -

Tribunais devem prestar informações sobre assédio moral ao CNJ

Trinta e oito tribunais federais e estaduais foram intimados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a prestarem informações sobre como enfrentam o problema do assédio moral no âmbito de suas administrações e a se manifestarem também sobre o Pedido de Providências da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário dos Estados (Fenajud), que visa incluir o combate ao assédio moral a servidores como meta permanente no planejamento estratégico nacional do Poder Judiciário Brasileiro.
O Secretário Geral da Fenajud, Israel Borges, elogiou a medida dizendo que o combate ao assédio moral é uma das bandeiras da atual diretoria. Borges salienta que os servidores devem encaminhar as denúncias ao seu sindicato “para que sejam tomadas as medidas necessárias para coibir esse ato de violência contra o trabalhador do Judiciário”. 
O ministro Gilberto Valente, conselheiro relator do pedido de providências da Fenajud no CNJ, diz que a criação e aprovação das metas anuais do Judiciário passam por processo de sugestão e amadurecimento, até que possam ser inseridas nos planos anuais. “O pedido do requerente nos parece de grande importância, no entanto, para fins de inserção nas metas, devem ser realizados estudos aprofundados sobre o tema”, declarou. 
Segundo decisão do conselheiro, para dar início ao processo de estudo da Federação, ficou determinada a intimação dos Tribunais de Justiça estaduais, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais do Trabalho, dos Tribunais Eleitorais, dos Tribunais Militares, do Conselho da Justiça Federal e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho para que tragam informações sobre a questão abordada pela Fenajud, especialmente quanto à existência de programas ou projetos que cuidem da questão do assédio moral no âmbito dos Tribunais. 
Os tribunais têm o prazo de trinta dias, a contar da intimação, para se manifestarem sobre o pedido de providências da Fenajud, após o que o processo segue para julgamento no plenário do CNJ. Leia mais.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

17:09 -

ADMINISTRADORES: Fique "blindado" para os desajustes emocionais de seu chefe.

Como a relação LIDER-LIDERADO pode ajudar ou comprometer os resultados e como manter o seu equilíbrio sendo CHEFIADO por um desequilibrado.


Nos dias atuais, apesar de todo o desenvolvimento nas áreas jurídicas, humanas e de relacionamentos nas empresas , o assédio moral de chefes é mais comum do que imaginamos, especialmente, em países de terceiro mundo, cuja impunidade para crimes muito maiores, ainda existe, o que dirá para punir rompantes neuróticos de um chefe desequilibrado que atua na política da PANCADA E GRITO.
Nas sessões de Coaching o que mais escuto de meus clientes são os desafios que enfrentam para lidar comCHEFES DESEQUILIBRADOS.
Tive a oportunidade de conversar com James Hunter, autor do livro famoso " O Monge e o Executivo" que trata, exatamente ,do assunto Liderança e perguntei a ele se esse descompasso entre Líder e Liderado era maior no terceiro mundo? E ele respondeu que o tema Liderança é preocupante em todo o mundo e que temos mais maus exemplos do que é SER LÍDER do que bons e que ainda teremos muito trabalho pela frente antes que a crença na PANCADA E GRITO ( expressão usada por mim) seja extirpada do "modus operandi" da maioria das pessoas em cargo de Liderança. LEIA MAIS

16:58 -

Mundo das Tribos: Assédio moral no ambiente de trabalho é um dos graves problemas do século XXI

De acordo com o levantamento realizado pela OIT revelam

 que 42% dos brasileiros afirmaram ter aturado algum tipo 

de assédio moral.


Convivemos em uma sociedade que se transforma a cada dia. Com os avanços da tecnologia, as pessoas passaram a se comunicar  através de meios eletrônicos, reduzindo a comunicação pessoal. Para compreender todo esse método de transformação, um olhar mais atento para as relações interpessoais é urgente e imperativo.
O problema da degradação da qualidade das relações pessoais muitas vezes surge no trabalho. Um ambiente, muitas vezes despótico, sem respeito, com conversas grosseiras e brincadeiras de mau gosto, ferindo a dignidade e o respeito pelo próximo. Está instituído neste local um importante problema do século XXI: assédio moral, o qual origina lesões por vezes sem cura ao bem estar dos trabalhadores. Leia mais